quarta-feira, 8 de março de 2017

Gallardo, peruano que fez sucesso no Palmeiras

 Se o meia Teófilo Cubbilas foi o melhor jogador de todos os tempos do futebol peruano, inclua o ponteiro ambidestro Gallardo entre aqueles que mais se destacaram naquele país. Com pernas longas e velocista, ganhava as jogadas na corrida, pelas beiradas do campo, e de longa distância acertava ‘patadas’ indefensáveis a goleiros adversários.

 Cubillas e Félix Alberto Gallardo Mendoza jogaram pelo Peru em período que o país participou de três das quatro Copas do Mundo: 1970, 1978 e 1982, inclusive Gallardo marcou gol na derrota por 4 a 2 contra o Brasil em 70, no México, pelas quartas-de-final.

 Nos últimos 35 anos, sequer vaga nas Eliminatórias Sul-Americana o Peru conquistou. E provavelmente isso não vai ocorrer para o Mundial de 2018 na Rússia, visto que hoje o selecionado ocupa a antepenúltima posição com 14 pontos ganhos, em 12 jogos.

 Ultimamente o Peru só ganha evidências no futebol brasileiro pelo rendimento de jogadores como o centroavante Paolo Guerrero, do Flamengo, o meia Christian Cueva, do São Paulo.

 Gallardo morreu em janeiro de 2001, aos 60 anos de idade, ao se submeter a cirurgia de vesícula.  Evidentemente o palmeirense da velha guarda jamais irá esquecê-lo devido à marcante passagem pelo clube no biênio 1966-67, ocasião em que marcou 22 gols em 47 partidas. As atuações dele foram pautadas por extrema velocidade pelas beiradas do campo, o que resultou no apelido de Gazela dado pelos companheiros de clube, no período de Academia do Futebol. Ele jogou num time que contava com Valdir; Djalma Santos, Djalma Dias, Minuca e Ferrari; Zequinha e Ademir da Guia; Gallardo, Ademar Pantera, Servilho e Rinaldo.

 Quando do desligamento ficaram duas versões: retorno ao Peru por causa de grave doença do pai, ou sem acordo para renovação de contrato. Assim, preferiu atender chamado do treinador Didi, do Sporting Cristal para retornasse ao clube que o projetou ao futebol peruano no final dos anos 50 para encerramento da carreira em 1974. Posteriormente foi treinador.

 Por ter sido o maior ídolo do clube de todos os tempos, os dirigentes decidiram homenageá-lo com o nome do estádio em 2012. Antes, chamava-se San Martin de Parres.


 Em 1963 ele se transferiu para a Itália e lá atuou pelo Milan e Cagliari. Três anos depois o Palmeiras foi buscá-lo. Na seleção do Peru atuou em 1970 ao lado do meia Ramon Miffin e Teófilo Cubillas.

Nenhum comentário: