Se o meia Teófilo Cubbilas foi o melhor
jogador de todos os tempos do futebol peruano, inclua o ponteiro ambidestro Gallardo
entre aqueles que mais se destacaram naquele país. Com pernas longas e
velocista, ganhava as jogadas na corrida, pelas beiradas do campo, e de longa
distância acertava ‘patadas’ indefensáveis a goleiros adversários.
Cubillas e Félix Alberto Gallardo Mendoza
jogaram pelo Peru em período que o país participou de três das quatro Copas do
Mundo: 1970, 1978 e 1982, inclusive Gallardo marcou gol na derrota por 4 a 2 contra
o Brasil em 70, no México, pelas quartas-de-final.
Nos últimos 35 anos, sequer vaga nas
Eliminatórias Sul-Americana o Peru conquistou. E provavelmente isso não vai
ocorrer para o Mundial de 2018 na Rússia, visto que hoje o selecionado ocupa a
antepenúltima posição com 14 pontos ganhos, em 12 jogos.
Ultimamente o Peru só ganha evidências no
futebol brasileiro pelo rendimento de jogadores como o centroavante Paolo
Guerrero, do Flamengo, o meia Christian Cueva, do São Paulo.
Gallardo morreu em janeiro de 2001, aos 60
anos de idade, ao se submeter a cirurgia de vesícula. Evidentemente o palmeirense da velha guarda
jamais irá esquecê-lo devido à marcante passagem pelo clube no biênio 1966-67,
ocasião em que marcou 22 gols em 47 partidas. As atuações dele foram pautadas
por extrema velocidade pelas beiradas do campo, o que resultou no apelido de
Gazela dado pelos companheiros de clube, no período de Academia do Futebol. Ele
jogou num time que contava com Valdir; Djalma Santos, Djalma Dias, Minuca e
Ferrari; Zequinha e Ademir da Guia; Gallardo, Ademar Pantera, Servilho e
Rinaldo.
Quando do desligamento ficaram duas versões: retorno
ao Peru por causa de grave doença do pai, ou sem acordo para renovação de
contrato. Assim, preferiu atender chamado do treinador Didi, do Sporting
Cristal para retornasse ao clube que o projetou ao futebol peruano no final dos
anos 50 para encerramento da carreira em 1974. Posteriormente foi treinador.
Por ter sido o maior ídolo do clube de todos
os tempos, os dirigentes decidiram homenageá-lo com o nome do estádio em 2012.
Antes, chamava-se San Martin de Parres.
Em 1963 ele se transferiu para a Itália e lá
atuou pelo Milan e Cagliari. Três anos depois o Palmeiras foi buscá-lo. Na
seleção do Peru atuou em 1970 ao lado do meia Ramon Miffin e Teófilo Cubillas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário