quinta-feira, 19 de maio de 2011

Chegamos!

Eduardo Mattos, meu mestre no jornalismo impresso, apanhou uma lauda que eu acabava de digitar na velha máquina de escrever Olivetti, após um jogo de futebol em 1978, mandou que eu fixasse bem nela, e a deixou cair no cesto de lixo no canto de sua mesa.

A justificativa pela reprovação do texto foi curta e grossa: “Que o Guarani ganhou por 2 a 0 todo mundo sabe. Que o time marcou um gol em cada tempo, também. Trate de procurar um gancho diferenciado que estimule o leitor. Que seja o complemento de uma informação ainda não explorada”.

Trinta e três anos se passaram e ainda ouço e leio matérias sobre futebol com abertura discorrendo sobre reapresentação de jogadores de tal time, dos treinos físicos, etc. Quanto desperdício!

E a proposta de ocupação deste espaço é no mínimo exigir reflexão ao caro internauta. Logo, não cabe aqui explanação sobre o óbvio e ululante. Arrogância a parte, meus cabelos brancos representam a multiplicação de incontáveis experiências de bastidores, a absorção de parte da sabedoria de treinadores extraordinários e o longo convívio com os artistas da bola.

Há 12 anos o destino reservou-me experiências em outros segmentos jornalísticos e sou grato pelo riquíssimo acervo ‘cravado na cachola’. Agora, de volta ao velho ninho, sugiro um tempo mínimo para readaptação, realinhamento, etc.

No ‘passeio’ diário pelo portal, o enfoque prioritário será a Série B do Campeonato Brasileiro. Claro que sugestivos assuntos da bola também serão apimentados.

Venha comigo!



Nenhum comentário: