segunda-feira, 7 de março de 2022

Oito anos sem o lateral-direito Ditinho, do Palmeiras

 Este 16 de março marca o oitavo ano da morte do lateral-direito Ditinho, com passagem pelo Palmeiras entre 1984 a 1988. Ele faleceu em Osasco - grande São Paulo - aos 52 anos de idade, vítima de coágulo no cérebro, que o manteve internado por duas semanas. Ele estava aposentado após ter trabalhado na região do Ceagesp, tão logo encerrou a carreira de atleta em 1996, no Nacional da capital paulista.

Bons tempos em que atletas eram identificados por apelidos. O Corinthians já contou com o saudoso zagueiro Ditão nos anos 70, mas esse Ditinho em questão sequer tinha Benedito no nome, outrora referência ao santo. Chamava-se Antonio Oliveira Santos da Silva, foi cria das categorias de base do Palmeiras até que 'estourasse' a idade. Como não foi promovido de imediato à equipe principal, foi providenciado o repasse por empréstimo a outras agremiações, para que ficasse 'canchado'.

Assim, ele passou por São Paulo de Avaré e Goytacaz antes do retorno ao Palmeiras em 1984, quando deparou com o obeso uruguaio Diogo como titular da posição. Naquela circunstância, inevitavelmente alternaria a vaga na equipe principal e a situação se arrastou até 1988, quando se desligou definitivamente do clube.

Ditinho entrou na decisão do Paulistão de 1986 contra a Inter de Limeira, ocasião em que o time do interior paulista sagrou-se campeão e o palmeirense contou com essa formação: Martorelli; Diogo (Ditinho), Márcio, Amarildo e Denys; Lino (Mendonça), Gerson Caçapa e Jorginho; Mirandinha, Edmar e Éder Aleixo.

A boa convivência com o então goleiro Emerson Leão permitiu que fosse indicado para jogar no São José em 1988 e no Coritiba quando o amigo já havia se transformado em treinador. Ditinho jogou no Guarani em 1989, envolvido numa troca pelo lateral-direito Marquinhos Capixaba e atacante Tony, num time comandado por Evaristo de Macedo e formado por Sérgio Nery; Ditinho, Vitor Hugo, Pereira e Albéris; Charles Guerreiro, Jorginho (Tozin) e Wagner Mancini (Zenon); Tato, Washington e João Paulo.

Na ocasião, bugrinos saudosistas lembraram de um outro Ditinho com passagem pelo clube no final dos anos 50 e meados da década de 60, que atuava na zaga central. O time do Guarani de 1959 era formado por Nicanor; Ferrari, Ditinho, Eraldo e Diogo; Hilton e Benê; Dorival, Paulo Leão, Cabrita e Osvaldo Ponte Aérea.

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