Adeus
a Mário Juliatto, discípulo de Cilinho e Rubens Minelli
Aos
75 anos de idade, morreu em Valinhos, neste 24 de janeiro, o
ex-treinador Mário Juliatto, que convivia com um câncer, mas a
saúde ficou debilitada após acidente doméstico, com fratura de
fêmur.
Registros
sobre a precoce carreira dele enquanto atleta, travada por lesão no
joelho, foram feitos pela mídia. Espaços foram ampliados pra
mostragem como treinador que fez escala nos juniores até passagem
pelo profissional da Ponte Preta.
O
segundo estágio foi como auxiliar técnico do São Paulo, até que
surgisse a oportunidade na equipe principal. Juliatto
foi auxiliares-técnicos no São Paulo de 1974 a 1979. A promoção
ao time principal deu-se após o treinador Rubens Minelli ter
aceitado convite para dirigir a seleção da Arábia Saudita.
Cogitou-se que o saudoso Oswaldo Brandão pudesse ser o substituto,
mas o cargo ficou com Juliatto, que venceu o Guarani por 2 a 0, na
estreia.
Apesar
da capacidade de extrair ensinamentos quer de Minelli, quer do
saudoso Cilinho - quando trabalharam juntos na Ponte Preta -,
Juliatto não suportou pressões após campanha razoável do Tricolor
no Paulistão, atrás de Ponte Preta e Ferroviária, e acabou
demitido em 1979. Isso abriu espaço para a chegada no Tricolor do
então treinador bugrino Carlos Alberto Silva.
Coube
a Juliatto, então, rodagem neste país afora, com finalidade de se
firmar como treinador. Do Nordeste ao Sul do país, foi no Inter (RS)
que colocou em prática experiências extraídas de Cilinho para
mudar jogadores de posições. Em jogo contra a Ponte Preta, com
vitória do Inter por 4 a 2, ele decidiu fixar o quarto-zagueiro
Mauro Galvão como meia de armação. A justificativa foi o estilo
clássico e visão privilegiada de jogo do atletam que gostou da
experiência, mas na sequência não foi fixado ali.
Ainda
no Colorado, Juliatto recuou o meia Ademir - vindo do Toledo (PR) - à
função de volante. Também havia prometido ao recém-promovido
juniores Paulo Santos, ponteiro-direito, 20 jogos seguidos como
titular na equipe principal, com justificativa que estava prestando
serviço ao futebol brasileiro.
Se
a promessa foi cumprida não se tem a informação, mas esse fatos
chamaram atenção da imprensa gaúcha. Mesmo não rompendo a
barreira do seleto grupo dos principais treinadores, ele trabalhou em
Portugal e Arábia Saudita.
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