quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Lauro, história marcada por dois gols de cabeça

 Rogério Ceni, ex-goleiro recordista em marcação de gols com 137, pelo São Paulo, se inspirou no colombiano René Higuita e paraguaio Jose Luiz Chivalert para arriscar cobranças de faltas e pênaltis.

 Nos anos 70, ajudado pelo vento, o goleiro Ubirajara Alcântara, do Flamengo, marcou gol em cobrança de tiro de meta na vitória por 2 a 0 sobre o Madureira, enquanto pelo Campeonato Sul-Africano, ano passado, o goleiro Oscarine Masuluke marcou gol de bicicleta aos 50 minutos do segundo tempo, na vitória do Orlando Pirate sobre o Baroko.

 É praxe goleiros se aventurarem na área adversária em tentativa de cabeceio, nos minutos derradeiros de uma partida. Nesse expediente os ex-goleiros Hiran e Lauro marcaram dois gols de cabeça, cada um.

 Hiran no empate por 3 a 3 do Guarani diante do Palmeiras em 1997, pelo Campeonato Paulista; e posteriormente quando defendia o São Caetano, em jogo contra o Juventus.

 Coincidentemente, Lauro marcou duas vezes contra o Flamengo: no empate por 1 a 1 da Ponte Preta em 2003, aos 52 minutos do segundo tempo; e mesmo placar pela Portuguesa, dez anos depois, aos 47 minutos do segundo tempo.

 Revelado pelo Radium de Mococa em 1999, dois anos depois Lauro Júnior Batista da Cruz, 1,93m de altura, chegou à Ponte Preta inicialmente como reserva de Alexandre Negri.

Coincidência ou não, após duas derrotas consecutivas da Ponte em dérbis campineiros, na temporada de 2003, Lauro foi titular no terceiro confronto, historicamente marcado pelos três gols do argentino Gigena, que deram vitória ao seu time sobre o Guarani por 3 a 1, quando o treinador era Abel Braga.

 Lauro foi goleiro de regularidade na passagem pela Ponte Preta até 2005. Todavia, após andança em grandes clubes, retornou emprestado a Campinas em 2012, vinculado à época ao Inter (RS). Aí, devido às atuações irregulares, caiu em descrédito com a torcida e foi dispensado.

 Na condição de quarto goleiro do Inter, foi repassado à Portuguesa. E a carreira se alongou até 2016 no Atlético Mineiro, dez anos depois da passagem pelo Cruzeiro. Ele atuou ainda no Joinville, Chapecoense, Ceará, Bragantino, Lajead

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