Dizem as más línguas que os líderes da Seleção
Brasileira de 1970 propuseram ao treinador Zagallo que efetivasse o
lateral-esquerdo Everaldo - jogador do Grêmio e já falecido - no lugar do
garotão Marco Antonio, para que a defesa da equipe ficasse mais fortalecida.
em Moça Bonita fosse o encaminhamento para término
na carreira, surpreendentemente ainda jogou alguns meses no Botafogo
A justificativa era que o lateral-direito
Carlos Alberto Torres também atacava e havia improvisação na quarta-zaga com a
escalação de Wilson Piazza. Logo, a intenção era fortalecer a defesa com um
marcador implacável como Everaldo, até porque Marco Antonio se mandava ao
ataque e nem sempre guardava a posição.
Evidente que não havia motivo para que aquele
rapaz de 19 anos de idade contestasse a decisão, até porque havia completado um
ano de Seleção Brasileira naquele Mundial do México, e a projeção natural era
que pudesse jogar a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha. O que ele não contava era
que, embora convocado, perdesse a posição para o potiguar Marinho Chagas, do
Botafogo do Rio de Janeiro, mais irreverente ainda no apoio ao ataque.
Marco Antonio Feliciano, natural da cidade de
Santos, foi um dos raros jogadores revelados pela Portuguesa Santista que
posteriormente chegou à Seleção Brasileira, empreitava facilitada ao se
transferir para o Fluminense em 1969, ano em que conquistou o título estadual. E
nos anos subsequentes atingiu o equilíbrio entre defender e atacar e participou
de outro inesquecível título do Campeonato Carioca em 1971, decidido a dois
minutos do final da partida contra o Botafogo, na vitória por 1 a 0, com público de 142.339
pagantes no Estádio do Maracanã. “O Fluminense foi tudo para mim: mãe, pai,
avô, tudo. Saí de lá para o mundo”, confessou o jogador que lá ficou até 1976.
A transferência para o Vasco ocorreu em
troca-trocas criados pelo então presidente do Fluminense, Francisco Horta. Na
ocasião, ele, o zagueiro Abel Braga - hoje treinador - e o volante Zé Mário
foram para São Januário, enquanto o Flu recebeu o zagueiro Miguel e compensação
financeira de um milhão de dólares.
Após constatação de início regularíssimo no
Vasco, cinco depois houve queda natural de produção, e isso implicou na
transferência ao Bangu, na época comandado pelo bicheiro Castor de Andrade,
falecido em 1997. “Com tanta gente ruim por aí, o Castor não podia ter morrido
nunca”, disse o ex-jogador à época.
Quando se
projetava que a passagem de dois anos
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