segunda-feira, 9 de julho de 2012




Luizão, da glória ao risco de rebaixamento
 Dos títulos bem representativos conquistados pelo atacante Luizão, o primeiro foi o do Campeonato Paulista de 1996 pelo Palmeiras, após ter sido negociado pelo Guarani, clube que o revelou. A comemoração ocorreu na penúltima rodada da competição, na vitória sobre o Santos por 2 a 0, dia 2 de junho. Eis aquele timaço: Velloso; Cafu, Sandro, Cléber e Júnior; Amaral, Galeano, Djalminha e Rivaldo; Muller e Luizão.
 Assim, o jogo das faixas foi em Jaú, contra o XV local, na vitória palmeirense por 1 a 0. E Luizão foi o artilheiro daquela competição com 22 gols.
 Quatro anos depois, já com a camisa do Corinthians, foi titular no Mundial de Clubes realizado no Brasil. O título foi conquistado em cobranças de pênaltis, após empate sem gols contra o Vasco. E os campeões foram esses: Dida; Índio, Adilson, Fábio Luciano e Kleber; Vampeta (Gilmar Fubá), Freddy Rincón, Ricardinho (Edu) e Marcelinho Carioca; Edilson Capetinha (Fernando Baiano) e Luizão.
 A maior conquista, mesmo na reserva, foi no pentacampeonato mundial pelo Brasil na Copa do Mundo de 2002, com sede no Japão e Coréia do Sul. Relembre aqueles titulares: Marcos; Lúcio, Edmilson e Roque Júnior; Cafu, Gilberto Silva, Kleberson, Rivaldo e Roberto Carlos; Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo.
 Já imaginou alguém com esse histórico terminar a carreira rebaixado à Série A2 do Campeonato Paulista pelo Rio Branco, na temporada de 2010? Isso só aconteceu porque ele roeu a corda após acerto com o time de Americana, ao discordar de cláusulas obrigatórias no contrato, uma delas prevendo sessões de autógrafos. E o não cumprimento resultaria em multa.
 Não fosse isso, ocuparia o lugar de Jobinho na equipe e tombaria após derrota por 2 a 0 para a Portuguesa, em Limeira. Eis o Tigre da época: Cristiano; Airton, Márcio e Vinícius; Fábio Baiano, Guaraci, Márcio Carioca, Francisco Alex e César; Jobinho e Alex Terra.
 Se em tempo Luizão escapou daquele percalço, foi impensada a transferência para o Guaratinguetá em 2008, onde pouco jogou por causa de seguidas lesões, e não marcou um gol sequer.
 Claro que não precisava ficar com aquela imagem após trajetória vitoriosa em Palmeiras, Corinthians e São Paulo. No tricolor foi campeão da Libertadores da América em 2005. A curta passagem pelo Santos até deveria ser descartada.
 No Rio de Janeiro, Luizão atuou no Vasco, Botafogo e Flamengo. Jogou em Porto Alegre no Grêmio, e a carreira internacional foi marcada no Deportivo La Coruña da Espanha, Hertha Berlin da Alemanha e Nagoya Grampus do Japão.
 Por que sempre foi pretendido por grandes clubes? Porque foi homem de área ‘fazedor’ de gols. Tinha frieza para enfrentar goleiros, repartir bola com zagueiros, bom aproveitamento em rebotes e era cabeceador.
 Hoje, na iminência de completar 37 anos de idade, Luizão empresaria jogadores.



Nenhum comentário: