Branco, lateral de três Copas do Mundo
Copa do Mundo de 1986 no México. O então
lateral-esquerdo Branco foi derrubado na área, pênalti à favor do Brasil diante
da França, e o meia Zico - que havia acabado de entrar na partida -
desperdiçou. Com isso foi registrado o empate por 1 a 1, e os brasileiros
acabaram eliminados na definição através dos pênaltis.
Copa do Mundo de 1990, na Itália. Na
trajetória, o Brasil enfrentou a Argentina, e ingenuamente Branco imaginou ter
tomado água potável oferecida pelos hermanos, desconsiderando que numa
competição daquele porte vale tudo em malandragem. Conclusão :
tomou água contaminada por tranqüilizante e passou mal.
O destino lhe reservou uma terceira Copa do
Mundo, mesmo que na reserva de Leonardo, nos Estados Unidos, em 1994. Para a
sua sorte o titular, imprudentemente, acertou cotovelada em jogador
norte-americano, em confronto com aquele país, e ele ficou com a vaga.
E arrasou contra a Holanda pelas
quartas-de-final. A partida caminhava para o empate por 2 a 2, até que de seu pé
esquerdo saiu uma bomba em cobrança de falta, aos 36 minutos do segundo tempo, que
deu a vitória aos brasileiros: 3
a 2.
O Brasil passou pela Suécia na semifinal, e na
final contra a Itália, após empate sem gols, o título foi decidido em cobranças
de pênaltis. Aí Branco fez a sua parte com chute certeiro, enquanto o goleiro
Taffarel também foi um dos heróis ao defender cobrança de Massaro, além de contar
com a sorte quando Roberto Baggio colocou a bola sobre o travessão. Eis o time
do tetracampeonato: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro
Silva, Dunga, Mazinho e Zinho; Bebeto e Romário.
Branco voltou à Seleção Brasileira como
coordenador das divisões de base em 2006, mas no ano seguinte foi exercer a
mesma função com profissionais do Fluminense, onde tudo começou para ele no
futebol.
Claudio Ibraim Vaz Leal, nome escolhido pelos
pais de descendência libanesa, é um gaúcho de Bagé (RS) que chegou às
Laranjeiras em 1982, e já no ano seguinte foi campeão carioca. E o fato se
repetiu nos dois anos subseqüentes, num time que tinha Paulo Vitor, Aldo,
Ricardo Gomes, Assis, Washington e Tato.
O tricampeonato foi comemorado em um
triangular. Empatou por 1 a
1 com o Flamengo, venceu o Bangu por 2 a 1 e foi ajudado na derrota do Flamengo para
o Bangu por 2 a
1. Em 1984 o Fluminense foi campeão brasileiro.
Em 1990, Branco jogou no Porto de Portugal, e em
seguida no Brescia e Genoa da Itália. Sua característica era atacar, fechando
em diagonal e finalizando. Raramente buscava o fundo de campo. Também tinha
deficiências na marcação.
Na volta ao Brasil, jogou novamente no Fluminense,
Grêmio, Corinthians e Flamengo. Em 1996 atuou no Middlesbrough da Inglaterra e
depois Mogi Mirim e Metro Stars dos Estados Unidos, levado pelo técnico Carlos
Alberto Parreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário