sexta-feira, 27 de abril de 2012


Lúcio só jogou bem na Ponte, Guarani e Flamengo





 Ponte Preta e Guarani foram notícia em rede nacional após desbancarem grandes clubes do futebol paulista com as respectivas vitórias sobre Corinthians e Palmeiras por 3 a 2, no domingo passado, e por causa disso um deles será finalista do Campeonato Paulista de 2012.

 Já que o futebol de Campinas (SP) rouba a cena, a proposta desta coluna é recapitular um pouco de um dos melhores ponteiros-direitos de todos os tempos de Ponte Preta e Guarani, caso de Lúcio Bala.

 Curioso é que passou também por grandes clubes do futebol brasileiro e só repetiu boas atuações - além dos clubes campineiros - no primeiro ano de Flamengo, em 1983.

 O início da história de Lúcio no futebol foi marcada por um ‘rapto’. Natural de Mato Grosso, jogava profissionalmente no Dom Bosco daquele Estado como meia direita, e foi trazido a Campinas sem consentimento dos dirigentes de seu clube, para um período de testes, em 1975. Para não provocar alarde, dirigentes pontepretanos o colocaram no time de aspirantes, numa partida preliminar, com a identificação apenas de Pompeu, para não provocar suspeita.

 Na ocasião, Lúcio Alves Pompeu de Campos ratificou as boas informações e os dirigentes da Ponte negociaram a contratação por preço acessível, certos que seria um excelente reforço. E foi. O técnico Zé Duarte (já falecido) o adaptou na ponta-direita e o polêmico atacante Rui Rei pôde usufruir dos precisos cruzamentos para fazer gols de cabeça.

 Lúcio infernizava laterais-esquerdos. Foi tido como um dos maiores velocistas do futebol brasileiro da época, ao lado de Edu Bala - ex-Lusa, São Paulo e Palmeiras.

 Tarcisio, do Grêmio, também foi um ponta-direita de velocidade, mas diferentemente de Lúcio Bala e Edu Bala, preferia fechar em diagonal e completar as jogadas a levar a bola ao fundo de campo.

 Cabe esclarecer que Lúcio não era jogador de rara habilidade. Compensava com o drible na corrida, suficiente para chegar ao fundo do campo e colocar o necessário efeito na bola nos cruzamentos, com a parte interna do pé.

 No Palmeiras em 1979 fracassou, recuperando a forma no biênio 1981-82 no Guarani, quando foi um elogiado coadjuvante para os gols do meia Jorge Mendonça.

 No Flamengo começou bem, mas caiu de produção na segunda temporada, ocasião em que se transferiu ao América (RJ), trocado pelo lateral-direito Jorginho, hoje treinador.

 Depois, marcado por seguidas contusões e o peso da idade, nunca mais foi o mesmo nas passagens por Coritiba, Comercial de Ribeirão Preto (SP), ASA de Arapiraca (AL) e Mixto de Cuiabá (MT), em 1989, onde encerrou a carreira de atleta.
 Esse mato-grossense, que vai completar 57 anos de idade em outubro, está radicado em Cuiabá - sua cidade natal -, trabalha como servidor público e, segundo seus amigos, ainda participa das tra

Nenhum comentário: