Lúcio só jogou bem na Ponte, Guarani e Flamengo
Ponte Preta e Guarani foram notícia em rede
nacional após desbancarem grandes clubes do futebol paulista com as respectivas
vitórias sobre Corinthians e Palmeiras por 3 a 2, no domingo passado, e por causa disso um
deles será finalista do Campeonato Paulista de 2012.
Já que o futebol de Campinas (SP) rouba a
cena, a proposta desta coluna é recapitular um pouco de um dos melhores
ponteiros-direitos de todos os tempos de Ponte Preta e Guarani, caso de Lúcio
Bala.
Curioso é que passou também por grandes clubes
do futebol brasileiro e só repetiu boas atuações - além dos clubes campineiros
- no primeiro ano de Flamengo, em 1983.
O início da história de Lúcio no futebol foi
marcada por um ‘rapto’. Natural de Mato Grosso, jogava profissionalmente no Dom
Bosco daquele Estado como meia direita, e foi trazido a Campinas sem
consentimento dos dirigentes de seu clube, para um período de testes, em 1975.
Para não provocar alarde, dirigentes pontepretanos o colocaram no time de
aspirantes, numa partida preliminar, com a identificação apenas de Pompeu, para
não provocar suspeita.
Na ocasião, Lúcio Alves Pompeu de Campos
ratificou as boas informações e os dirigentes da Ponte negociaram a contratação
por preço acessível, certos que seria um excelente reforço. E foi. O técnico Zé
Duarte (já falecido) o adaptou na ponta-direita e o polêmico atacante Rui Rei
pôde usufruir dos precisos cruzamentos para fazer gols de cabeça.
Lúcio infernizava laterais-esquerdos. Foi tido
como um dos maiores velocistas do futebol brasileiro da época, ao lado de Edu
Bala - ex-Lusa, São Paulo e Palmeiras.
Tarcisio, do Grêmio, também foi um
ponta-direita de velocidade, mas diferentemente de Lúcio Bala e Edu Bala,
preferia fechar em diagonal e completar as jogadas a levar a bola ao fundo de
campo.
Cabe esclarecer que Lúcio não era jogador de
rara habilidade. Compensava com o drible na corrida, suficiente para chegar ao
fundo do campo e colocar o necessário efeito na bola nos cruzamentos, com a
parte interna do pé.
No Palmeiras em 1979 fracassou, recuperando a
forma no biênio 1981-82 no Guarani, quando foi um elogiado coadjuvante para os
gols do meia Jorge Mendonça.
No Flamengo começou bem, mas caiu de produção
na segunda temporada, ocasião em que se transferiu ao América (RJ), trocado
pelo lateral-direito Jorginho, hoje treinador.
Depois, marcado por seguidas contusões e o
peso da idade, nunca mais foi o mesmo nas passagens por Coritiba, Comercial de
Ribeirão Preto (SP), ASA de Arapiraca (AL) e Mixto de Cuiabá (MT), em 1989,
onde encerrou a carreira de atleta.
Esse
mato-grossense, que vai completar 57 anos de idade em outubro, está radicado em
Cuiabá - sua cidade natal -, trabalha como servidor público e, segundo seus
amigos, ainda participa das tra
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