segunda-feira, 1 de abril de 2024

Matador Jonas é aniversariante no primeiro de abril

Se Washington, o 'Coração Valente', nasceu em primeiro de abril, o 'Dia da Mentira', um outro centroavante 'matador', como ele, o Jonas, também festeja aniversário na mesma data: 40 anos de idade. Calma! Antes que seja feita a pergunta de que Jonas se trata, saiba que esse chegou à Seleção Brasileira e viveu o seu melhor momento no exterior.

Futebol é um troço enigmático, pois o mesmo atleta que passa despercebido em algum clube 'explode' em outro. Enquadra-se neste contexto o centroavante Jonas, revelado com potencial pelo Guarani em 2005, com 12 gols pela Série B do Brasileiro, para posterior oscilações no restante daquela década, em outras agremiações.

Embora tivesse desempenho satisfatório na segunda passagem pelo Grêmio, Jonas atingiu o auge da carreira no exterior, vinculado ao Valência da Espanha e Benfica de Portugal, quando a facilidade para ocupar os lados do campo e finalizar indistintamente com os dois pés significavam faro de gol.

Pelo Valência, no triênio a partir de 2011, marcou 51 gols em 156 jogos, um deles considerado o segundo mais rápido da história da Liga dos Campeões da UEFA, aos 10.96 segundos, na vitória de 3 a 1 sobre o Bayer Leverkusen. Performance melhor ocorreu no Benfica, nos quatro anos a partir de 2015, com 137 gols em 183 partidas, clube que encerrou a carreira em decorrência de lombalgia crônica.

Ele saiu de cena com histórico de 12 jogos pela Seleção Brasileira e três gols, durante o período de 2011 a 2016. O futebol dele, na primeira década do século, foi prejudicado por lesões no joelho. Foi assim no Santos, ao se desligar do Guarani, e se repetiu na primeira passagem pelo Grêmio.

Aí, o empréstimo à Portuguesa, em 2008, serviu como divisor de água na carreira, pois voltou à vitrine ao se transformar em artilheiro do Brasileirão, com nove gols, o bastante para que o Grêmio o trouxesse de volta e foi recompensado com 24 gols dele em 2009 e outros 23 na temporada seguinte.

Jonas Gonçalves Oliveira, natural de Taiuva (SP), goza de aposentadoria na cidade de Ribeirão Preto (SP), e quem ainda não entendeu porque ele não enveredou para quaisquer dos cargos no futebol - analista em veículo de comunicação, treinador, olheiro, executivo ou empresário de futebol - a resposta foi curta e grossa: tempo reservado exclusivamente à família.


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