domingo, 15 de janeiro de 2023

Adeus a Roberto Dinamite, aos 68 anos de idade

Morreu no Rio de Janeiro Carlos Roberto de Oliveira, batizado no futebol como Roberto Dinamite, aos 68 anos de idade, tido como o maior jogador da história do Vasco da Gama, vítima de um tumor no intestino, diagnosticado em 2021. Ele nasceu no dia 13 de abril de 1954, em Duque de Caxias (RJ).

A carreira dele enquanto atleta começou em 1970 no clube cruzmaltino, a principio como centroavante rompedor, que dividia a bola com zagueiros na área adversária, para empurrá-la às redes, assim como explorava a estatura de 1,86m de altura para aceitável aproveitamento no jogo aéreo, no cabeceio.

Consciente das limitações, trabalhou para melhorar o condicionamento técnico, aprendeu a explorar os lados do campo para construir jogadas, e aliou o útil ao agradável.

Consequência: participação decisiva nas conquistas dos títulos vascaínos do Campeonato Brasileiro de 1974 e das competições estaduais de 1977, 1982 e 1987.

Em final de carreira, jogou na Portuguesa em 1989, e no Campo Grande (RJ) em 1991, além de uma meteórica passagem pelo Barcelona da Espanha em 1980. Em 1992 voltou ao Vasco para encerrar sua vitoriosa carreira, com trajetória de 708 gols.

Uma das principais vítimas de Dinamite foi o Corinthians, como na goleada que o time sofreu para o Vasco por 5 a 2, no Rio de Janeiro em 1980, cinco gols do atacante vascaíno. No ano seguinte, o goleador marcou 62 gols na temporada, superando o flamenguista Zico, que havia marcado 45 gols.

Dinamite foi nome obrigatório em convocações à Seleção Brasileira durante as edições das Copas do Mundo de 1978 e 1982, mas os treinadores preferiram escalar outros centroavantes, como foi o caso do saudoso Telê Santana, que optou por Serginho Chulapa no Mundial da Espanha.

Ele também foi presidente vascaíno no rebaixamento do clube à Série B do Campeonato Brasileiro em 2008, porém com retorno imediato ao Brasileirão na temporada seguinte.

A partir de 1992 foi eleito vereador e posteriormente deputado estadual no Rio de Janeiro, filiado ao PSDB e MDB. Outra particularidade na vida dele foi a intromissão da esposa Jurema, tida como macumbeira, que ‘quebrava’ o pau’ com cartolas, principalmente sobre renovações de contratos. Jurema morreu precocemente de câncer.


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