segunda-feira, 17 de maio de 2021

Nove anos sem o jogador-treinador Chico Formiga

Este 22 de maio marca o nono ano da morte do jogador-treinador Chico Formiga, aos 81 anos de idade. Quer como zagueiro de Cruzeiro, Palmeiras, Santos e Seleção Brasileira a trajetória foi vitoriosa, e isso se prolongou enquanto treinador de Santos, São Paulo e Corinthians.

Natural da cidade mineira de Araxá, Francisco Ferreira Aguiar iniciou a carreira de atleta no Cruzeiro em 1946, e quatro depois já vestia a camisa do Santos. Em 1955 participou da quebra de jejum de títulos de 20 anos, num time cuja média de gols foi de 3,42 por partida, e formado por Manga; Hélvio e Sarno; Zito, Formiga e Urubatão; Alfredinho, Álvaro, Del Vecchio, Vasconcelos e Pepe.

Já em 1957, transferiu-se ao Palmeiras, em troca que envolveu as idas do meia Jair da Rosa Pinto e o goleiro Laércio Milani ao Santos. Quis o destino que vestisse a camisa palmeirense naquela derrota de 7 a 6 para o Santos, no dia 6 de março de 1958, com 43.068 pagantes no Estádio do Pacaembu.

Eis o Palmeiras da época: Edgar (Vitor); Edson e Dema; Waldemar Carabina, Waldemar Fiúme e Formiga (Maurinho); Paulinho, Nardo (Carabalo), Mazola, Ivan e Urias. Já o Santos contava com Manga; Hélvio e Dalmo; Ramiro, Urubatão e Zito; Dorval, Jair, Pagão (Afonsinho), Pelé e Pepe.

Em 1960, de volta ao Santos, comemorou títulos da Libertadores e Mundial de Clubes em 1962, e a carreira foi encerrada no ano seguinte. Depois, como treinador, fez história no próprio Santos ao conquistar o primeiro título após a ‘era Pelé’ em 1978, como responsável pela formação da geração ‘Meninos da Vila’, como os atacantes Juari, Nilton Batata e João Paulo, e o meia Pita. Eles se juntaram aos experientes meio-campistas Ailton Lira e Clodoaldo.

No São Paulo, em 1981, outro título paulista, com esse time: Waldir Peres, Getúlio, Oscar, Dario Pereyra e Marinho Chagas; Almir, Heriberto e Renato Morungaba; Paulo César Capeta, Serginho Chulapa e Mário Sérgio. Logo, a recompensa com contrato em ‘petrodólares’ na Arábia Saudita, mas como o dinheiro não era tudo, em 1983 voltou ao Santos e em 1987 topou o desafio de dirigir o Corinthians em crise e levá-lo à disputa do título com o São Paulo.

O último gostinho de título foi no América Mineiro, na competição regional de 1993. Depois caiu no ostracismo em clubes como Palestra de São Bernardo e Catanduvense.

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