segunda-feira, 10 de maio de 2021

Luvanor, Zé Teodoro e Cacau são astros do passado do Goiás

Quem diria que o E.C. Goiás, que foi quarto colocado do Campeonato Brasileiro de 1996, hoje sequer consegue vaga à fase semifinal do Campeonato Goianos, etapa daquela competição disputada por Aparecidense, Vila Nova, Atlético Goianiense e Grêmio Anápolis. Pois esse mesmo Goiás foi rebaixado no Campeonato Brasileiro da Série A, válido pelo temporada de 2020, e agora vai enfrentar a segunda divisão do futebol nacional.

Quem recuar no tempo e recordar a temporada de 1983 vai constatar um Goiás que arrancava aplausos com time bem ajeitado, quinto colocado no Brasileirão. Daquela leva, quem mais se destacava era o meia Luvanor, estilo clássico e objetivo, que despertou interesse dos italianos do Catânia, sem que lá tivesse a adequada adaptação.

De volta ao Brasil, rodou em equipes como Santos, Bahia, Flamengo, Atlético Mineiro e Inter (RS), antes de voltar ao estado de Goiás e jogar no Vila Nova e Anapolina até 1994. Depois entrou em cena o empresário e pecuarista Luvanor Donizete Borges, até porque a experiência como treinador nas categorias de base no próprio Goiás - e efêmera no profissional - mostraram que não tinha aptidão para comandante de grupo.

Naquele Goiás de 1983 registro para a ala direita através do lateral Zé Teodoro e ponteiro Cacau. O primeiro, de estilo fogoso, tinha facilidade para chegar ao fundo de campo, e por isso transferiu-se ao São Paulo, integrando um quarteto defensivo com Oscar, Dario Pereyra e Nelsinho. Na sequência ainda jogou no Guarani, Fluminense e Criciúma.

Como treinador, Zé Teodoro ainda não conseguiu se firmar, apesar de longa trajetória. Após rápida ascensão em equipes do interior de Goiás, e elogiada trajetória pelo Rio Branco de Americana (SP), projetava-se que pudesse dar um salto na carreira, mas não repetiu a performance quando dirigiu Guarani e Portuguesa.

Cacau foi um ponteiro-direto que chegou ao Corinthians em 1986, aos 23 anos de idade, sem repetir atuações anteriores. À época não conseguiu se adaptar às exigências do então treinador Rubens Minelli, para que acompanhasse avanços de laterais adversários. Assim, prosseguiu a carreira no Athletico (PR), Grêmio e Fluminense, antes de voltar ao Goiás e encerrar a carreira, mas continuou ligado ao futebol na função de analista em rádio e televisão. Além disso, concilia o trabalho de corretor imobiliário.

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