segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Aniversariante Flamengo construiu geração de goleadores


 No Rio de Janeiro, antes da proliferação de clubes de futebol, prevaleciam disputas de regatas de remo. Foi com essa modalidade que o Flamengo foi fundado em 15 de novembro de 1895. Futebol mesmo apenas a partir de 1911, quando um grupo dissidente do Fluminense incrementou no clube bola rolando, jamais prevendo que fosse torná-lo o principal do país, e mantendo ao logo da histórias goleadores por excelência.

 Zico, o melhor de todos os tempos, marcou 333 gols em 435 partidas, incontáveis deles em cobrança de falta, inigualável nesse quesito. Na planilha de um dos melhores jogadores da história, ele teve participação em três Copas, a partir de 1978. Já o prestígio no futebol japonês implicou em recente retorno ao Kashima Athers, na função de treinador.

 Saudoso centroavante Sylvio Pirilo, com passagem de seis anos pelo clube, a partir de 1941, atingiu marca próxima de um gol por jogo: 204 gols em 236 jogos. Alogoano Dida, igualmente falecido, é o maior goleador da era que precedeu Zico: 257 gols em 364 partidas, entre 1954 a 1963, com rótulo de titular da Seleção Brasileira na primeira partida da Copa do Mundo de 1958 na Suécia, posteriormente cedendo a posição a Pelé.

 Hoje considerada a melhor equipe de futebol do país, é inevitável que façam comparação àquele grupo que conquistou o Mundial de Clubes em 1981, no Japão, com goleada por 3 a 0 sobre o Liverpool. Tem razão o ex-lateral-esquerdo Júnior quando recorda que aquela geração conquistou o tricampeonato brasileiro de 1980 a 83, Lidertadores e estaduais. “É preciso ver se esse grupo vai manter a regularidade que mantivemos”, sugere.

 Em 1981 o Flamengo valorizava a categoria de base. Dos titulares, apenas o goleiro Raul Plasmann, zagueiro Marinho, meia Lico e atacante Nunes não foram formados no clube, de um time formado por Raul; Leandro, Mozer, Marinho e Júnior; Andrada, Adílio, Zico e Lico; Tita e Nunes.
É do Flamengo também a marca exuberante de um treinador comandando a equipe em 746 jogos, com o saudoso Flávio Costa. O igualmente falecido treinador Gentil Cardoso, na passagem pelo clube nas temporadas de 1949 e 50, já era conhecido por histórico bordão: 'se a bola é feita de couro, se o couro vem da vaca e se a vaca come capim, então a bola gosta de rolar na grama e não ficar lá por cima; portanto, vamos jogar com ela no chão'.

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