segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Edson Arantes, um outro Pelé

 Esse 23 de outubro marca o 77º aniversário de Pelé, ex-atleta jamais destronado após ter pendurado as chuteiras há 39 anos, no Cosmos (EUA). Apesar de 1,74m de altura, tinha invejável impulsão para o cabeceio. Embora destro, usava o pé esquerdo. Assim, contribuiu para o tricampeonato mundial da Seleção Brasileira e atingiu marca insuperável de 1.282 gols na carreira.

 Em setembro passado, apesar da dificuldade de locomoção para receber prêmio da revista GQ Britânica, Pelé mostrou-se bem-humorado: “Não poderei jogar a próxima partida. É que me deram uma nova chuteira”, brincou, ao exibir a bengala que faz uso com frequência desde 2015, quando se submeteu a cirurgia de correção do quadril feita em 2012, para instalação de prótese na cabeça do fêmur direito.

 Na entrevista ao portal Terceiro Tempo, no começo deste ano, o eleitor Edson Arantes do Nascimento rebuscou frase polêmica dos anos 80. “Nós, brasileiros, temos que votar na pessoa certa. A gente não pode votar só porque ganha um prêmio”. Todavia, o alerta foi deturpado. Propagaram que ele teria criticado o brasileiro por não sabe votar. 

 Seja como for, os anos mostraram despreparo na escolha de representantes a cargos públicos. Nisso apostam desonrados políticos na busca à reeleição ano que vem.

 Pelé se envolveu em três casamentos. Com Rosimeri Cholbi teve três filhos: Kelly Cristina, Edson Cholbi Nascimento (Edinho) e Jennifer. O relacionamento de 13 anos com a cantora gospel Assíria Lemos resultou em gêmeos. Ano passado casou-se com a empresária Márcia Cibele Aoki, 33 anos mais nova de que ele.

 Fora de casamentos, a Justiça o obrigou a reconhecer a paternidade de Sandra Regina Arantes do Nascimento Felinto em 1996, vereadora em Santos que morreu em outubro de 2006, vítima de câncer de mama. Outra filha reconhecida foi Flávia Kurtz.

 Ministro dos Esportes de 1995 a 1998, defendeu o final da lei do passe, com argumento que jogador de futebol não podia ser escravo de clubes. Das críticas ácidas, o ex-atacante Romário respondeu-lhe em tom agressivo: “O Pelé de boca fechada é um poeta. Quando ele abre a boca sai merda”.


 Natural de Três Corações (MG), Pelé atingiu o zagueiro Procópio, provocando rompimento de ligamentos do joelho em jogo do Santos contra o Cruzeiro pela Taça do Brasil de 1968.  Três anos antes quebrou a perna de Kiesman da Alemanha.

Nenhum comentário: