segunda-feira, 17 de abril de 2017

Lima, do Operário sul-matogrossense a grandes clubes

 Lima, sobrenome português que deriva de Limia, nome pré-romano. Eis aí uma das definições encontrada a milhares de Limas espalhados por esse Brasil afora, conforme aponta o Google.
 O Lima em questão, sul-matogrossense natural de Camapuã (MS), foi um centroavante talhado a marcar gols, registrado com o nome Adesvaldo José de Lima, e nascido em 17 de setembro de 1962.
 Revelado pelo Operário de Campo Grande (MS), ele foi um dos principais ídolos do clube no período em que lá permaneceu de 1979 a 1984, quando o clube foi tido como bicho-papão do Centro-Oeste brasileiro.
 Em 1977 o Operário chegou em terceiro lugar no do Campeonato Nacional, perdendo para o São Paulo na fase semifinal no critério saldo de gols, visto que foi derrotado por 1 a 0 no Estádio do Morumbi com público de 103.092 pagantes, e descontou pela mesma contagem quando ambos se enfrentaram no Estádio Morenão.
 Na época, ainda preparado para futuramente ingressar no Operário, Lima observava aplausos ao treinador Carlos Castilho e goleiro Manga. Ambos transportavam experiência ao elenco. E quando fixado como titular a partir de 1979, Lima foi abastecido pelo experiente meia Arturzinho. E aquela ‘enxurrada’ de gols o levaram ao Corinthians em 1984, com a missão de substituir Casagrande - emprestado ao São Paulo.
 O primeiro ano de Lima no Corinthians foi disputando e perdendo o título paulista para o Santos no Estádio do Morumbi, com público e 101.587 e arbitragem de José Assis Aragão. Na época o time corintiano era comandado pelo treinador Jair Picerni e formado por Carlos; Edson Abobrão, Juninho, Wagner e Wladimir; Biro-Biro, Dunga, Arturzinho (Paulo César) e Zenon; Lima e João Paulo.
 No ano seguinte Lima foi jogar no Santos, que não passou da segunda fase do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, ele marcou dez gols numa equipe que tinha Silas; Chiquinho, Márcio Rossini, Toninho Carlos e Toninho Oliveira; Dema, Lino, Humberto e Mário Sérgio; Lima e Zé Sérgio.
 Lima ainda passou pelo Náutico antes de se transferir para o Benfica, de Portugal. No retorno ao Brasil em 1991, passagens por Grêmio, Inter (RS), América (RJ), Cerro Portenho (PAR), Vitória (BA) e Farropilha (RS).

 Antes da campanha eleitoral de 2012, Lima apareceu de cabelo alisado e havia se filiado ao PTB para disputar eleição legislativa na cidade de Campo Grande. 

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