São incontáveis os Pedrinhos que fizeram
sucesso no futebol. Um deles lateral-esquerdo e outro meia que tiveram passagens
marcantes tanto por Vasco como Palmeiras. O Atlético Paranaense revelou um
Pedrinho que adicionaram nome composto para Pedrinho Maradona, tal a projeção de
exuberante trajetória, que na prática não se confirmou na passagem pelo Guarani
em 1988.
Hoje, como o atleta foi transformado em marca
exposta ao mercado, é praxe a identificação pelo nome composto. O Corinthians
conta em seu elenco com o zagueiro Pedro Henrique, revelado na base. Até ano
passado o lateral-direito reserva do Palmeiras era João Pedro, que, sem chances
no time, acabou se transferindo à Chapecoense. E por aí vai.
Curiosamente, os Pedrinhos do passado fizeram
história em grandes clubes. Um deles Pedro José Nepomuceno Cunha, que em
outubro passado completou 72 anos de idade, e voltou a residir no Rio de
Janeiro, cidade em que nasceu no bairro Realengo.
O Pedrinho em questão, lateral-esquerdo revelado
pelo Bangu, sempre encontrou concorrência qualificada na posição por onde
passou. Logo, nem sempre foi titular. No clube auvirrubro acabou improvisado ao
miolo de zaga enquanto Ari Clemente por lá permaneceu na lateral-esquerda.
Em 1968, época que a sua equipe duelava pra
valer com grandes clubes cariocas, Pedrinho ganhou vaga naquele time formado
por Devito; Fidélis, Mário Tito, Luís Alberto e Pedrinho; Jaime e Fernando;
Marcos, Mário Tilico, Dé e Aladim.
No Corinthians a partir de outubro de 1969,
Pedrinho foi absoluto durante três anos, quando participou de uma defesa
formada por Ado; Zé Maria, Ditão, Luís Carlos e Pedrinho. Aí, em 1973 perdeu a
concorrência para Wladimir, recém-saído da base. Por isso topou a transferência
para o Vasco.
Provavelmente não contava que o
lateral-esquerdo Alfinete continuava intocável em São Januário. Por isso
atravessou mais um período na reserva, até que o Santa Cruz (PE) o buscasse na
temporada seguinte.
Embora elogiado na marcação, Pedrinho quase não
tinha participação ofensiva. A boa estatura possibilitava que ajudasse na
cobertura ao miolo de zaga na bola aérea, fato que facilitou deslocamento à
função de zagueiro. E assim prosseguiu na equipe pernambucana até 1981, quando
encerrou a carreira. Incontinente ingressou na função de treinador, sem a
obtenção de resultados práticos.
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