domingo, 12 de fevereiro de 2017

Lateral Pedrinho, carreira no Bangu e Corinthians



 São incontáveis os Pedrinhos que fizeram sucesso no futebol. Um deles lateral-esquerdo e outro meia que tiveram passagens marcantes tanto por Vasco como Palmeiras. O Atlético Paranaense revelou um Pedrinho que adicionaram nome composto para Pedrinho Maradona, tal a projeção de exuberante trajetória, que na prática não se confirmou na passagem pelo Guarani em 1988.

 Hoje, como o atleta foi transformado em marca exposta ao mercado, é praxe a identificação pelo nome composto. O Corinthians conta em seu elenco com o zagueiro Pedro Henrique, revelado na base. Até ano passado o lateral-direito reserva do Palmeiras era João Pedro, que, sem chances no time, acabou se transferindo à Chapecoense. E por aí vai.

 Curiosamente, os Pedrinhos do passado fizeram história em grandes clubes. Um deles Pedro José Nepomuceno Cunha, que em outubro passado completou 72 anos de idade, e voltou a residir no Rio de Janeiro, cidade em que nasceu no bairro Realengo.

 O Pedrinho em questão, lateral-esquerdo revelado pelo Bangu, sempre encontrou concorrência qualificada na posição por onde passou. Logo, nem sempre foi titular. No clube auvirrubro acabou improvisado ao miolo de zaga enquanto Ari Clemente por lá permaneceu na lateral-esquerda.

 Em 1968, época que a sua equipe duelava pra valer com grandes clubes cariocas, Pedrinho ganhou vaga naquele time formado por Devito; Fidélis, Mário Tito, Luís Alberto e Pedrinho; Jaime e Fernando; Marcos, Mário Tilico, Dé e Aladim.

 No Corinthians a partir de outubro de 1969, Pedrinho foi absoluto durante três anos, quando participou de uma defesa formada por Ado; Zé Maria, Ditão, Luís Carlos e Pedrinho. Aí, em 1973 perdeu a concorrência para Wladimir, recém-saído da base. Por isso topou a transferência para o Vasco.

 Provavelmente não contava que o lateral-esquerdo Alfinete continuava intocável em São Januário. Por isso atravessou mais um período na reserva, até que o Santa Cruz (PE) o buscasse na temporada seguinte.

 Embora elogiado na marcação, Pedrinho quase não tinha participação ofensiva. A boa estatura possibilitava que ajudasse na cobertura ao miolo de zaga na bola aérea, fato que facilitou deslocamento à função de zagueiro. E assim prosseguiu na equipe pernambucana até 1981, quando encerrou a carreira. Incontinente ingressou na função de treinador, sem a obtenção de resultados práticos.

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