Revelado pela Ponte Preta no final da década
de 70, o meia-atacante Osvaldo fez história no futebol com a camisa do Grêmio
portoalegrense, ao sagra-se campeão do Mundial de Clubes na decisão contra o
Hamburgo da Alemanha, no Japão, na vitória por 2 a 1, dois gols de Renato
Gaúcho.
Na ocasião, o Grêmio viajou para o oriente com
uma semana de antecedência para adaptação do fuso-horário e condições
climáticas. Campanha singular também realizou o time gremista na conquista do
título da Libertadores, ao bater o Peñarol do Uruguai por 2 a 1, ocasião em que
Osvaldo foi artilheiro da competição com seis gols, três deles na etapa
semifinal nos quatro jogos contra Estudiantes da Argentina e América de Cali,
da Colômbia. No total, o time gaúcho participou de 12 jogos na competição,
tendo como time base esses jogadores: Mazaropi; Paulo Roberto, Baidek, Hugo De
Leon e Casemiro; China, Caio e Tita; Renato Gaúcho, Tarciso e Osvaldo. Técnico:
Valdir Espinosa.
Osvaldo foi contratado pelo Grêmio em 1982
após ter marcado o gol da vitória da Ponte Preta por 1 a 0, no confronto entre
ambos pela fase semifinal do Campeonato Brasileiro, em partida que marcou
recorde de público no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, com 85.751 pagantes, e
classificação à final dos gremistas nos critérios de desempate.
Apesar da estatura apenas mediana, caixa
torácica avantajada, Osvaldo tinha habilidade na condução da bola, raciocinava
rapidamente sobre a forma mais precisa para definir as jogadas, e os gols saíam
em abundância.
Quando deixou o Grêmio em 1986, Osvaldo manteve
o rendimento atuando pelo Santos na temporada seguinte, na conquista do título
paulista, num time formado por Rodolfo Rodriguez; Raul, Nildo, Toninho Carlos e
Luizinho; César Sampaio, Osvaldo e Mendonça; Osmarzinho, Chicão e Éder Aleixo.
Depois disso não repetiu o desempenho nas
passagens por Vasco, Coritiba, Comercial de Ribeirão Preto e novamente Ponte
Preta, quando encerrou a carreira em 1992. Incontinenti ele retornou à sua
cidade natal, Santa Bárbara d’Oeste, e se estabeleceu como empresário no ramo
de auto-peças e oficina mecânica.
Em entrevista ao portal Súmula-Tchê (A História do Futebol Brasileiro), dia 17 de outubro
de 2012, questionado se é mais fácil jogar futebol hoje ou no seu tempo de
atleta, Osvaldo Luiz Vital foi enfático: “Hoje qualquer Zé Mané consegue jogar em
um bom time se tiver um bom empresário”.
Em janeiro próximo Osvaldo vai completar 58
anos de idade, tem sonho de ainda ingressar na carreira de treinador, e
aproveita os finais de semana para jogar futebol com os veteranos do Bocha do
Padre, em Santa Bárbara d’Oeste.
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