segunda-feira, 7 de julho de 2014

Como montar a Seleção Brasileira desde 1958?

 Em tempos de Copa do Mundo, que tal se projetar um combinado de atletas brasileiros que já participaram desta competição desde 1958, e que não precisam necessariamente ter sido os melhores da posição?
 Taffarel, campeão mundial nos Estados Unidos em 1994, obrigatoriamente é o goleiro. Afinal, foi participante de três Mundiais consecutivos a partir de 1990, tem histórico de brilhantes passagens por Inter (RS) e Galo mineiro, encerrou a carreira no Parma da Itália em 2003, e agora atua como preparador de goleiros no Galatasary da Turquia.
 Convenhamos que Leandro, que fez carreira apenas no Flamengo, se encaixa bem na lateral-direita. Em 1986, às vésperas da viagem dos brasileiros à Copa do México, foi solidário ao companheiro Renato Gaúcho, cortado por indisciplina, e pediu dispensa do grupo.
 Evidente que uma dupla de zaga formada por Luiz Pereira e Ricardo Rocha provocaria raríssimas objeções. Luizão ganhou notoriedade no Palmeiras e Seleção Brasileira em 1974, antes de se transferir ao Atlético de Madrid, da Espanha. E ao encerrar a carreira nos anos 80, aos 43 anos de idade, voltou à Espanha e atualmente trabalha como diretor da equipe B do mesmo Atlético. Ricardo Rocha teve brilhantes passagens por Guarani, São Paulo e Fluminense e Seleção Brasileira.
 Escalem Júnior na lateral-esquerda, porque tecnicamente superou os falecidos Nilton Santos e Marinho Chagas. A ótima visão de jogo como comentarista da TV Globo ele já mostrava nos gramados, nos tempos de Flamengo e Seleção Brasileira.
 Igualmente não dá pra colocar restrições num trio de meio de campo formado por Clodoaldo, Rivellino e Pelé. Exceto Clodoaldo, aposentado em Santos, os outros continuam ligados ao futebol. Rivellino atua como comentarista da TV Cultura de São Paulo, enquanto Pelé divulga o futebol brasileiro nos continentes, continua requisitado como ‘garoto propaganda’, e se mantém no ramo empresarial.
 Claro que as honrarias no ataque ficam para a trio formado por Ronaldo Fenômeno e Romário, ambos com carreiras bem sucedidas quando penduraram as chuteiras, e o falecido ponteiro-direito Mané Garrincha. Ronaldo agencia jogadores de futebol e soube se infiltrar com sucesso no marketing. Romário enveredou para a carreira política e no final de 2014 vai completar o primeiro mandato parlamentar de deputado federal.
 Treinador do selecionado brasileiro?  Paradoxalmente o escolhido não conquistou título, mas montou uma das melhores equipes na Copa do Mundo de 1982. Trata-se do também falecido Telê Santana.
 E jogadores como Mauro Ramos de Oliveira, Nilton Santos, Marinho Chagas, Falcão, Zico, Reinaldo, Carlos Alberto Torres, Tostão e Jairzinho ainda ficaram de fora.


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