Se hoje treinadores de futebol têm cuidados excessivos para lançamentos de jovens da base na equipe principal, décadas passadas não havia paúra. Garotos com potencial, mesmo com 17 anos de idade e franzinos, eram considerados ‘peças’ de reposição nos clubes. Foi assim também com o ponteiro-esquerdo Nei, revelado pela Ferroviária de Araraquara (SP), e que posteriormente se tornou ídolo da torcida palmeirense. Em 1967, num amistoso de um clube amador de Nova Europa - pequena cidade do interior paulista - contra o juvenil da Ferroviária, o então visitante Nei ‘arrebentou’ com o jogo e despertou cobiça do técnico Vail Mota, da equipe principal do clube araraquarense. E bastaram quatro meses entre juvenis grenás para que fosse promovido ao profissional.
Nei esperou a negociação de seu antecessor Pio ao Palmeiras em 1969 para ser intocável na ‘ferrinha’. Seu estilo era entortar laterais com balanços, dribles para quaisquer dos lados e caprichosos cruzamentos visando a cabeça do centroavante. Assim, pode-se dizer que era um assistente de goleador.
Em 1972 Nei se transferiu para o Palmeiras, e a recompensa ocorreu logo no primeiro biênio com a conquista do bicampeonato brasileiro, num time base formado por Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo Mostarda e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu Bala, Leivinha, Cesar Maluco e Nei. Outra conquista inesquecível foi a do Campeonato Paulista de 1974, na eletrizante final contra o Corinthians.
Nei caiu nas graças do torcedor palmeirense por travar grandes duelos contra marcadores de clubes rivais. Carlos Alberto Torres, do Santos, costumava ameaçá-lo antes dos confrontos: “Se vier fazer gracinha pro meu lado vai levar bordoada”. O sãopaulino Pablo Forlan apelava logo de cara na tentativa de intimidá-lo. O corintiano Zé Maria também passava apertado com Nei, e essa situação se arrastou para os adversários do Palmeiras até novembro de 1979, quando se despediu do clube após goleada por 5 a 0 sobre o Santos. Nei foi envolvido numa troca com o ponteiro-direito Osni do Botafogo de Ribeirão Preto (SP), onde ficou somente três meses. “Não vi a cor do dinheiro e fui embora”.
O passo seguinte - e último - foi o Grêmio Maringá (PR), que na época apostou em jogadores experientes como o volante Zé Carlos, ex-Cruzeiro e Guarani. Depois restaram lembranças da carreira, uma delas quatro jogos pela Seleção Brasileira, um na vitória contra a extinta União Soviética por 2 a 0, no Estádio do Maracanã em 1976.
O apelido Nei geralmente é sufixo de prenomes Sidnei e Claudinei. O Nei em questão foi diferente, até porque seu nome é Elias Ferreira Sobrinho, 61 anos de idade e há 24 anos radicado em Ibitinga (SP), onde é secretário municipal de Esportes. Atribuem o apelido à semelhança ao Nei do Corinthians da década de 50.
Nei esperou a negociação de seu antecessor Pio ao Palmeiras em 1969 para ser intocável na ‘ferrinha’. Seu estilo era entortar laterais com balanços, dribles para quaisquer dos lados e caprichosos cruzamentos visando a cabeça do centroavante. Assim, pode-se dizer que era um assistente de goleador.
Em 1972 Nei se transferiu para o Palmeiras, e a recompensa ocorreu logo no primeiro biênio com a conquista do bicampeonato brasileiro, num time base formado por Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo Mostarda e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu Bala, Leivinha, Cesar Maluco e Nei. Outra conquista inesquecível foi a do Campeonato Paulista de 1974, na eletrizante final contra o Corinthians.
Nei caiu nas graças do torcedor palmeirense por travar grandes duelos contra marcadores de clubes rivais. Carlos Alberto Torres, do Santos, costumava ameaçá-lo antes dos confrontos: “Se vier fazer gracinha pro meu lado vai levar bordoada”. O sãopaulino Pablo Forlan apelava logo de cara na tentativa de intimidá-lo. O corintiano Zé Maria também passava apertado com Nei, e essa situação se arrastou para os adversários do Palmeiras até novembro de 1979, quando se despediu do clube após goleada por 5 a 0 sobre o Santos. Nei foi envolvido numa troca com o ponteiro-direito Osni do Botafogo de Ribeirão Preto (SP), onde ficou somente três meses. “Não vi a cor do dinheiro e fui embora”.
O passo seguinte - e último - foi o Grêmio Maringá (PR), que na época apostou em jogadores experientes como o volante Zé Carlos, ex-Cruzeiro e Guarani. Depois restaram lembranças da carreira, uma delas quatro jogos pela Seleção Brasileira, um na vitória contra a extinta União Soviética por 2 a 0, no Estádio do Maracanã em 1976.
O apelido Nei geralmente é sufixo de prenomes Sidnei e Claudinei. O Nei em questão foi diferente, até porque seu nome é Elias Ferreira Sobrinho, 61 anos de idade e há 24 anos radicado em Ibitinga (SP), onde é secretário municipal de Esportes. Atribuem o apelido à semelhança ao Nei do Corinthians da década de 50.
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