domingo, 11 de maio de 2025

Hernanes, o ex-volante do São Paulo que ainda joga bola na Itália

 

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O volante Hernanes, que fez sucesso no São Paulo, se recusa sair de 'cena' no futebol, às vésperas de completar 40 anos de idade. Ele havia anunciado a retirada dos gramados em 2022, quando estava no Sport Recife, mas em outubro do ano seguinte aceitou convite para jogar no Sale, clube da sétima divisão da Itália. Aí, em abril desta temporada integrou o elenco do Punchers FC, clube que disputa a Kings League na Itália, organizadora de competião que reúne ex-atletas.

Hernanes foi apelidado de 'Profeta' pelo jornalista Tiago Leifert, com justificativa que muitas reflexões durante as entrevistas, remetidas à profecia. A princípio ele não gostou da brincadeira, mas na sequência cedeu e, para quem não se lembra, foi atleta com capacidade para desarme, mostrava-habilidade para condução da bola e precisão nos chutes, com quaisquer das pernas.

A história do recifense Anderson Hernanes de Carvalho Viana Lima, com aniversário no próximo dia 29 de maio, mostra três passagens pelo São Paulo. Na chegada em 2006, inicialmente foi emprestado ao Santo André, porém a identificação com a torcida ocorreu na temporada seguinte, quando ganhou espaço no time com as saídas de Mineiro e Josué. Em 2008, após conquistar o Campeonato Brasileiro, foi eleito o melhor jogador da competição.

Aquela primeira passagem dele pelo clube se estendeu até 2010, com transferência ao Lazio da Italia, ocasião que passou por clubes italianos como Internazionale e Juventus, até a chegada no Heber F.C. da Bulgária, que o liberou por empréstimo ao São Paulo em 2017 e posteriormente em definitivo no ano de 2019.

Em 2008, ele foi convocado à Seleção Brasileira olímpica e posteriormente a principal, sem que tivesse mais chances com o treinador Dunga. A volta se deu sob o comando de Mano Menezes e prosseguiu na era do treinador Luiz Felipe Scolari, o Felipão, tendo participado da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Hoje é dono de uma vinícola sediada em Montaldo Scarampi, uma pequena comuna italiana de mil habitantes, da região do Piemonte, e que produz 15 mil garrafas por ano. "Eu não sabia nada de vinho, nem de bebida alcoólica. Só tomava suco de frutas (risos). Só que eu ia aos restaurantes na Itália e nunca tinha suco. Aí, um dia provei o vinho e gostei. Fiquei fascinado pela história da bebida, e foi crescendo o interesse”.


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