Outrora, mês de outubro era referência para festejos de aniversários dos principais astros do futebol sul-americano. Pelé havia nascido no dia 23, Mané Garrincha 28 e Diego Maradona 30, com mortes aos 83, 50 e 60 anos de idade, respectivamente. Agora, outubro fica marcado por falecimentos de desportistas que foram manchetes no auge da carreira. O primeiro deles foi o ex-quarto-zagueiro Tonhão, do Palmeiras, aos 55 anos de idade, que estava internado para tratar de problemas no fígado e rins. Depois, o boxeador Adilson Rodrigues Maguila, aos 66, e completando a relação o lateral-direito Zé Carlos, que integrou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998, que completaria 56 anos no dia 14 de novembro.
A história de Maguila é sobejamente conhecida, muitos sequer lembram-se de Zé Carlos, que após passagens por clubes sem a devida expressão se destacou no São Paulo, e o saudoso treinador Zagallo o convocou para ser reserva de Cafu no Mundial da França. Aí, cabe reportar um pouco sobre Tonhão do Palmeiras dos anos 90, quando não se escondiam apelidos de jogadores.
Duvida? Então, qual atleta dos principais campeonatos no País joga identificado pelo apelido de Tonhão? Ele formou dupla de zaga com Toninho, que acrescentava o sobrenome Cecílio. E Tonhão morreu vítima de desdobramento de enfermidade no fígado, enquanto crápulas da pior espécie continuam 'vivinhos' da Silva.
Longe de se imaginar um estilo técnico para Tonhão, mas compensava pela raça e força física de um Palmeiras na era multinacional Parmalat. Em mais de uma ocasião ele 'comprou' brigas provocadas pelo atacante Edmundo, uma delas quando o colega deu um soco na cara do lateral André Luiz, do São Paulo, resultando em briga generalizada, com Tonhão envolvido e fazendo companhia para Edmundo nas expulsões, em 1995.
Naquele mesmo ano, Tonhão também mostrou irreverência após derrota para a Portuguesa por 3 a 0, pois ao pegar camisa do clube adversário fez questão de cuspir nela e usá-la para limpar as chuteiras, revoltando a comunidade portuguesa.
Paulistano e registrado como Antônio Carlos da Costa Gonçalves, ele ainda passou por Athletico Paranaense, Internacional, Goiás, também atuou no futebol japonês e pendurou as chuteiras em 2003, no Guaratinguetá. Depois disso, chegou até a participar da categoria máster do Palmeiras.
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