segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Seis astros de seleções morreram em 2013

 Chegada de dezembro é marcada como reflexão dos meses que se passaram ao longo do ano. Sim, mas façamos diferente. Que tal retroagir dez anos, época com registro de mortes de seis astros que integraram seleções de países, como os uruguaios Pedro Virgílio Rocha, 71 anos de idade, vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral), e o goleiro Muzurkievcz, 67 anos de idade.

Pedro Rocha, mostrou no São Paulo facilidade para conduzir a bola, chute certeiro de média e longa distância, e visão para o cabeceio. Ele disputou quatro Copas ininterruptas de 1962 a 1974. Mazurkievcz, 1,80m de altura, foi vítima de complicações renais e insuficiência respiratória. Será sempre lembrado como o melhor goleiro da Copa do Mundo de 1970 e com passagem pelo Atlético Mineiro.

Já os bicampeões brasileiros Gilmar, Djalma Santos, De Sordi e Nilton Santos morreram no segundo semestre daquele 2013 e deixaram páginas louváveis no selecionado e clubes que atuaram. Então lateral-esquerdo Nilton Santos, que morreu aos 88 anos de idade, foi homenageado pelo clube que atuou - caso do Botafogo (RJ) - com o nome do estádio em que o clube manda jogos. Estiloso, arrancava com a bola ao ataque em época que atletas da posição basicamente defendiam. Foi identificado como a ‘enciclopédia do futebol’ ao atuar ininterruptamente, das Copas de 1950 a 1962.

Djalma Santos, que morreu aos 84 anos de idade, deixou história de longevidade até na Seleção Brasileira, dela se despedindo quando havia completado 37 anos e cinco meses, com participação de 1952 a 1966. Na competição da Suíça, em 1954, foi titular num time formado por Castilho; Djalma Santos e Nilton Santos; Pinheiro, Brandãozinho e Bauer; Julinho Botelho, Didi, Humberto Tozzi, Índio e Maurinho.

Goleiro Gilmar e lateral-direito De Sordi morreram em intervalo inferior a 24 horas, em agosto aquele 2013. Gilmar ganhou notoriedade pelo bi da Libertadores e do Mundial Interclubes conquistado pelo Santos, no biênio 1962/63. Nilson de Sordi, que se sobressaía na marcação no time são-paulino, foi castigado pelo Mal de Parkinson e teve falência múltipla dos órgãos.

Aquilo que sempre o intrigou foram acusações de que teria amarelado na final da Copa de 1958, quando ficou de fora do time e da foto oficial do título mundial brasileiro contra a Suécia, em decorrência de contusão muscular na fase semifinal contra os franceses.

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