segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Fernando Prass, de 'goleiraço' a analista de futebol

Quem não tem o hábito de acessar o canal de televisão ESPN há de questionar aonde anda o ex-goleiro Fernando Prass, que até anos atrás atuava pelo Palmeiras? A informação é que renovou contrato como comentarista esportivo da emissora até o final de 2025, a exemplo do ocorrido com o ex-meia Silas do São Paulo e Seleção Brasileira.

Fernando Büttenbender Prass, natural de Viamão (RS), que em julho passado completou 45 anos de idade, jogou até dois anos atrás no Ceará, clube que recentemente cogitou contratá-lo à função de executivo de futebol, considerando que ele tem formação em Administração e cursos na Gestão Estratégica de Esportes, Gestão Técnica no Futebol, Gestão de clubes-empresa e supervisor de futebol. Todavia, a preferência dele foi se manter na comunicação.

O ciclo de sete anos de Palmeiras se encerrou em 2019, com a chegada de Weverton, ocasião em que entrou para a história do clube como o oitavo goleiro com mais partidas disputadas, totalizando 274, e tornando-se o segundo que mais atuou no século XXI, atrás apenas de Marcos.

A história dele no futebol começou nas categorias de base do Grêmio, mas com espaço encurtado, devido ao titularíssimo e ídolo Danrlei, foi emprestado à Francana em 2000. Depois passou pelo Vila Nova, como goleiro menos vazado no título Goiano de 2001, assim como foi ídolo do Coritiba durante quatro anos, tanto que os direitos econômicos dele foram negociados com o União de Leiria, de Portugal, onde igualmente caiu no agrado da torcida.

Em 2009, na volta ao Brasil, foi atuar no Vasco. E dois anos depois participou da conquista da Copa do Brasil, como também se destacou naquele Brasileirão, ganhando o prêmio Bola de Prata como melhor goleiro do Brasil, concedido pela revista Placar, em conjunto com o canal ESPN. E o seu vínculo no clube se estendeu até 2013, rejeitando a renovação ao manifestar insatisfação com atrasos de salários.

À época, já participava do movimento Bom Senso F.C., que reivindicava melhor estrutura e condições para os profissionais de futebol no Brasil. Foi aí que decidiu pela transferência ao Palmeiras, quando manteve a elasticidade para prática de defesas difíceis, assim como ficou marcado como 'pegador' de pênaltis.

Em 2016, convocado para a Seleção Olímpica, como um dos três atletas acima dos 23 anos, acabou cortado devido à lesão no cotovelo.


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