terça-feira, 25 de outubro de 2022

Antonio Carlos Zago, destaque como atleta e treinador

Como o espaço é destinado ao retrato de ídolos do passado, cabe lembrar do talentoso zagueiro Antonio Carlos Zago, 53 anos de idade, paulista de Presidente Prudente, que na função de treinador também obteve sucesso. Todavia, há três anos está fora do noticiário nacional, quando tomou a decisão de apostar na carreira internacional. A experiência no Kashima Antlers (JAP) durou um ano, a partir de janeiro de 2020. Incontinenti, assumiu o Bolívar, da Bolívia, em contrato assinado por duas temporadas.

A última passagem marcante dele no Brasil foi no Red Bull Brasil/Bragantino, quando sagrou-se campeão da Série B do Campeonato Brasileiro em 2019. A trajetória nesta função começou dez anos antes, no São Caetano, intercalada a clubes renomados e de menor expressão: Palmeiras, Grêmio Prudente, Mogi Mirim, Vila Nova (GO), Audax (SP), Juventude, Inter (RS) e Fortaleza.

O aceitável trabalho no Juventude em 2015 resultou no vice-campeonato gaúcho e acesso à Série B em 2016, culminando com acerto no Internacional, na temporada seguinte. A carreira foi recauchutada na função de auxiliar-técnico de clubes europeus como Shakhtar Donetsk da Ucrânia e Roma, ocasião em que obteve três licenças da UEFA como treinador. A intenção foi atualizar-se em conceitos táticos, aliados a cursos credenciados pela entidade. Também acumulou experiência como diretor-técnico do Corinthians, em 2008.

Curiosamente, como atleta do Ubiratan E.C., de Dourados (MS), primeiro clube, aos 17 anos de idade, foi centroavante e artilheiro. Aí, ao se submeter a testes no São Paulo em 1988, julgaram-no que teria carreira mais longa como zagueiro, com 1,84m de altura, passagens em grandes clubes e até na Seleção Brasileira de forma intercalada, de 1991 a 2001, participando de 37 partidas e marcando três gols.

A partir de 1991, no São Paulo, conquistou títulos do Paulistão, Brasileiro e Libertadores. A visibilidade internacional resultou em transferência ao Albacete, da Espanha, mas a chegada da multinacional Parlamat ao Palmeiras implicou na volta dele ao Brasil e novas conquistas. Em 1995, foi jogar no Kashiwa Reysol do Japão, mas a vida dele foi um vaivém, pois o Corinthians o contratou em 1997 para, incontinenti, se transferir a Roma e Beşiktaş da Turquia, até o retorno para atuar no Santos e rápido período pelo Juventude.

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