quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Gomes, zagueiro bi do Brasileirão em clubes médios

O nove de setembro passado marcou o 66º aniversário do ex-zagueiro Gomes, capixaba de Vitória (ES) duas vezes campeão brasileiro, e que colocava em prática um futebol de marcação firme, soberano no jogo aéreo e simplificação nos passes. Da carreira estendida até 1989 no Goiás, conquistou três títulos estaduais naquele clube, visto que um ano antes havia sido emprestado ao Bragantino.

Quando iniciou a carreira no Saad E.C., no biênio 1975/76, à época com sede em São Caetano do Sul (SP), foi uma tortura ser identificado apenas pelo apelido de Nega. E assim continuou com a chegada ao Guarani em 1977, até que pediu à mídia local pra ser chamado apenas pelo sobrenome de registro, como Edson Bonifácio Gomes. Pior é que à princípio houve relutância de alguns, para posterior compreensão.

AMARAL

No consistente miolo de zaga bugrino formado por Amaral e Edson, natural que Gomes fosse esquentar o banco de reservas até o ano seguinte, só assumindo a titularidade com a transferência de Amaral ao Corinthians. Aí começava a ganhar confiança de torcedores e a recompensa de ter atuado na única equipe do interior do Brasil a conquistar o título do Brasileirão, em 1978.

Após três anos absolutos no Guarani, transferiu-se ao Corinthians, sem que conseguisse espaço no time titular, e por isso foi emprestado ao Criciúma (SC). Mesmo no retorno, na temporada seguinte, demorou um pouco para que ganhasse vaga no time campeão paulista de 1982, formado por Leão; Zé Maria, Gomes, Wágner Basílio e Wladimir; Paulinho, Biro-Biro e Zenon; Eduardo Amorim, Casagrande e Sócrates.

CORITIBA

Após retrospecto de 71 jogos pelo Corinthians, e apenas um gol diante da Portuguesa, o destino reservou-lhe a postura de cigano da bola, com cada temporada em um clube, passando por Santa Cruz, Coritiba, Sport Recife e outra vez Coritiba já em 1985, quando atuou no time que conquistou o título brasileiro em memorável final contra o Bangu (RJ), ao lado de jogadores como o goleiro Rafael, volante Almir, lateral-esquerdo Dida e atacante Lela, entre outros.

Aposentado, voltou ao Guarani em 2006 como auxiliar-técnico, porém com curta duração, quando repassou a experiência do melhor time de todos os tempos do clube, formado por Neneca; Mauro, Gomes, Edson e Miranda; Zé Carlos, Renato e Zenon; Capitão, Careca e Bozó. Ele também trabalhou no Bragantino.

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