domingo, 3 de julho de 2022

Sylvinho, histórico melhor foi como atleta

A função de treinador de futebol está tão valorizada no Brasil que parte significativa de ex-atletas sonha com migração à cobiçada atividade. Sylvinho, carreira de rasgados elogios como lateral-esquerdo de Corinthians e clubes europeus, projetou salto como comandante de grupo, mas nas duas reais chances recebidas não prosperou.

Quando abandonou a carreira de atleta em 2011, aos 37 anos de idade, caiu no colo deste paulistano Sylvio Mendes Campos Júnior gratificante estágio como auxiliar técnico de Vagner Mancini, que havia assumido o comando do Cruzeiro. E juntos continuaram no Sport Recife até que em 2013 deu-se a volta ao Corinthians na mesma função, ocasião que participou da comissão técnica do treinador Tite, que posteriormente o levou à Seleção Brasileira.

A nova carreira de prosperidade resultou no cargo de treinador da seleção olímpica, sem projetar que o curto trabalho seria interrompido devido à desafio maior, ao assumir o comando do Lyon da França, levado pelo amigo Juninho Pernambucano, superintendente de futebol daquele clube. O que ele não imaginava era o péssimo rendimento da equipe e demissão incontinenti, em 2019.

A chegada de Mancini como treinador do Corinthians implicou na reativação da dobradinha entre eles, até que em 2021, com a demissão do comandante, ganhou chance de assumir a equipe principal. Aí, pressão da torcida provocou a demissão dele do cargo em fevereiro passado, o que sugere recapitular histórico de sucesso enquanto atleta, saído do terrão do Corinthians em 1993, para se firmar na equipe principal dois anos depois, com conquistas do Paulistão e Copa do Brasil.

Foi quando mostrava capacidade de desarme, domínio de bola e sucessivos avanços ao ataque, num time que contava, entre outros, com o goleiro Ronaldo, Zé Elias, Marcelinho Carioca e Viola. A regularidade o presenteou com chegada à Seleção Brasileira entre 1997 e 2001, lamentando ter sido preterido por Zé Roberto entre os convocados à Copa do Mundo de 1998, na França.

Como os desafios se seguiram, no ano seguinte iniciou trajetória internacional no Arsenal, da Inglaterra, Celta de Vigo e Barcelona, onde viveu o melhor momento no futebol europeu a partir de 2004, ao se juntar aos brasileiros Deco (naturalizado português), Belletti e Edmílson, Thiago Motta e Ronaldinho Gaúcho. Ele ainda jogou no Manchester City.

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