domingo, 19 de dezembro de 2021

Nair, meiocampista clássico da década de 60

 De acordo com o portal www.significadodonome.com, a origem do nome Nair é árabe, uma redução de Nairalzaurak, a estrela brilhante do navio, do gênero feminino, mas nada que impedisse que os pais do saudoso ídolo Nair José da Silva, de Portuguesa e Corinthians, optassem pelo nome de registro em 20 de maio de 1937, na cidade de Itaperuna, interior do Rio de Janeiro, com morte no dia 22 de agosto de 2018, aos 81 anos de idade, sem que a causa fosse revelada.

As décadas de 50 e 60 foram marcadas para a Portuguesa mostrar ídolos ao público e posteriormente repassá-los principalmente a clubes como Palmeiras e Corinthians. Lateral-direito Djalma Santos, ponteiro-direito Julinho, ponteiro-esquerdo Edu Bala e ponta-de-lança Leivinha saíram da Lusa para o Verdão. Lateral-direito Zé Maria, zagueiro-central Ditão, volante Nair, meia Basílio e atacante Ivair trocaram as camisas alvirrubras pelas preto e branca do Timão.

Originariamente Nair foi um meia clássico, excelente visão de jogo e passe preciso, que colocava companheiros na cara do gol. Foi assim na Portuguesa durante o triênio de 1963/65, período lembrado em convocações à Seleção Brasileira ao lado do goleiro Felix e Ivair, época em que o time base foi esse: Orlando Gato Preto: Cacá, Ditão, Edilson e Vilela; Pampolini e Nair; Nilson, Cássio, Gino e Gessy.

Na sequência, no Corinthians, intercalou bons e maus momentos, porém já remanejado à função de volante, quando passou a formar dupla de meio de campo com Rivellino, recém-promovido à equipe principal. E ali prosseguiu até 1968, com histórico de 90 jogos e 14 gols. E um dos fatos marcantes naquela passagem foi ter desperdiçado pênalti em partida contra o Santos, defendido pelo goleiro Cláudio, aos 42 minutos do segundo tempo, na temporada de 1966, que resultaria na quebra de tabu, que apenas ocorreu dois anos depois.

Os últimos anos de carreira, até 1971, foram no Athletico Paranaense, que havia montado equipe com jogadores em fim de carreira como Bellini, Gildo, Zé Roberto e Nilson. Ficou, portanto, uma história começada no Madureira em 1956, clube em que voltou na década passada como supervisor. Ainda como atleta, ao sair do Rio de Janeiro, atuou no Botafogo de Ribeirão Preto, que no início da década de 60 formava equipes competitivas, que tiravam pontos dos chamados grandes da capital paulista.

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