domingo, 18 de julho de 2021

Nelsinho Baptista, quinze anos no Japão

No dia 19 de agosto próximo será completado 54 anos do jogo entre Ponte Preta e São Carlos no Estádio Moisés Lucarelli, válido pelo Campeonato Paulista da Primeira Divisão, que terminou empatado sem gols.

Saudoso Otacílio Pires de Camargo, o Cilinho, era o treinador da Ponte Preta, cuja formação era a seguinte: Wilson; Nelson Samuel, Geraldo Spana e Santos; Sérgio Moraes e Nenê; Alan, Dicá, Manfrini e Adílson.

O árbitro foi Sílvio Luiz, que posteriormente deixou a arbitragem para seguir carreira de repórter esportivo, mas ficou famoso quando passou à função de narrador.

Aquele jogo marcou a estreia na Ponte Preta do ponteiro-direito Alan, vindo do São Paulo.

Daquela leva de boleiros pontepretanos dois já faleceram: volante Sérgio Moraes em abril de 2011 e Adílson Preguinho em abril de 2020.

O apelido Preguinho surgiu apenas quando foi funcionário da CPFL.

Já na passagem pelo Santos, foi incorporado o sobrenome Quiqueto ao goleiro Wilson.

Nenê, meia de armação daquele time, é irmão de Bebeto de Oliveira - à época jogador da Ferroviária.

Se enquanto atleta, o lateral Nelson foi identificado apenas pelo prenome, nas passagens por Ponte Preta, São Paulo, Santos e Juventus, como treinador - a partir de 1985 no São Bento - passou a ser identificado como Balsinho Baptista.

Como lateral, Nelson tinha características basicamente de marcação. Era rápido e, mesmo quando driblado, não desistia do lance em busca de recuperação.

Quando passava do meio de campo, raramente se aproximava da área adversária, mas sabia passar a bola corretamente.

Notoriedade Nelsinho Baptista ganhou como treinador, principalmente ao conquitar o primeiro título brasileiro no comando do Corinthians em 1990, clube que voltou a trabalhar em mais duas ocasiões: 1996/97 e 2007/08.

A rigor, três passagens igualmente foram acusadas em Ponte Preta e Sport Recife.

Na Ponte trabalhou em 1985/86, 2000/01 e 2006/07.

Embora tivesse passado por outros grandes clubes como Santos, São Paulo, Flamengo e Athetico Paranaense, ganhou gosto por terras janonesas.

Entre passagens intercaladas, completa, nesta temporada, 17 anos de Japão em diferentes clubes.

Quando regressou ao Brasil no final de 2017 jurou que aqui radicaria, mas no ano seguinte pra lá voltou e já cumpre a terceira temporada no Kashima Reysol.




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