domingo, 25 de junho de 2017

Marcelo Vitta do Guarani, Vasco e Inter (RS)

 Se hoje clubes de futebol buscam centroavantes como se procura agulha no palheiro, em meados da década de 80 o Guarani se dava ao luxo de contar com Marcelo Vitta na condição de reserva de luxo de Careca, ou em frequentes convocações à Seleção Brasileira de Juniores.

 Na temporada de 83, quatro meses depois de Careca se transferir ao São Paulo, Marcelo também deixou o elenco bugrino após proposta financeira irrecusável. Na época, pessoas endinheiradas contratavam jogadores e repassavam a clube. O industrial Márcio Papa adquiriu o passe de Marcelo, tinha intenção em repassá-lo por empréstimo ao Palmeiras, mas a transação foi vetada. Assim, a transferência foi para o Vasco, ocasião em que ficou como artilheiro da Taça Rio no primeiro ano de clube.

 Na temporada seguinte, Marcelo participou do time vascaíno no triangular final do campeonato estadual, com título conquistado pelo Fluminense, e com participação também do Flamengo. Na época, o time cruzmaltino era formado por Acácio; Donato, Daniel Gonzales, Nenê e João Luiz; Dudu, Giovani e Mário; Mauricinho, Roberto Dinamite e Marcelo.

 Em seguida, após passagem pela Udinese da Itália, ficou cinco anos no Inter (RS), com o bi estadual em 1986-87. No primeiro ano, na vitória por 3 a 1 sobre o Grêmio na final, marcou dois gols e atuou em time formado por Taffarel; Luís Carlos Vinck, Pingo, Mauro Galvão e André Luiz; Ademir, Ademir Alcântara e Ruben Paz; Jussiê, Marcelo e Silvinho.

 A partir de 1991, Marcelo trilhou trajetória descendente em equipes do interior paulista, com encerramento quatro anos depois no Pelotas (RS), já sem intromissão do pai Aristides Vitta, uma pedra no sapato da diretoria bugrina nos anos 80, pois saía frequentemente de Mococa (SP) e chegava de surpresa no Estádio Brinco de Ouro para cobrar reajuste salarial ao filho.


 Marcelo chegou nos juniores do Guarani no início da temporada de 1980 e, ao se destacar, o saudoso treinador Zé Duarte puxou-o aos profissionais. A estreia ocorreu no dia 28 de setembro daquele ano, na vitória sobre o Comercial de Ribeirão Preto em Campinas por 4 a 2, pelo Campeonato Paulista, quando substituiu o finado Jorge Mendonça, num time formado por Birigui; Chiquinho, Júlio César, Edson e Miranda; Edmar, Henrique e Jorge Mendonça (Marcelo Vitta); Capitão (Roldão), Careca e Bozó.

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