O ano de 2013
vai embora e deixa a marca de mortes de seis ídolos dos selecionados brasileiro
e uruguaio, o caso mais recente do meia Pedro Virgílio Rocha, que morreu no dia
2 de dezembro, sem tempo de completar 71 anos de idade no dia seguinte, vítima
de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O também uruguaio Muzurkievcz morreu no
dia 2 de janeiro deste 2013.
Já os
bicampeões brasileiros Gilmar, Djalma Santos, De Sordi e Nilton Santos morreram
neste segundo semestre e deixaram páginas impagáveis na Seleção Brasileira e
clubes que atuaram.
Pedro Rocha, jogador uruguaio de maior sucesso
no futebol brasileiro, disputou quatro Copas ininterruptas, de 1962 a 1974. Ele tinha
facilidade para conduzir a bola, o chute era certeiro de média e longa
distância, e sabia cabecear.
Mazurkievcz, 1,80m de altura, o melhor goleiro
da Copa do Mundo de 1970, morreu vítima de complicações renais e insuficiência
respiratória, após uma semana hospitalizado em Montevidéu. Ele
tinha 67 anos de idade, e deve ser lembrado pela elasticidade nos tempos de
goleiro, participando das Copas de 1966, 1970 e 1974, e com passagem pelo
Atlético Mineiro.
Em 27 de
novembro foi anunciada a morte do lateral-esquerdo Nilton Santos, aos 88 anos
de idade. Ele entrou na seleção do século XX - em votação feita por jornalistas
no mundo inteiro - por causa de seu estilo clássico, arrancadas ao ataque e
eficiência na marcação. Assim, foi identificado como a ‘enciclopédia do
futebol’, tendo participado das Copas de 1950 a 1962, e atuou por um só clube: o
Botafogo do Rio.
Djalma Santos
morreu no dia 23 de julho aos 84 anos de idade, e deixou uma história marcada pela
longevidade no futebol. Jogou na Seleção Brasileira até quando havia completado
37 anos e cinco meses, numa história contada de 1952 a 1966, em 111 jogos.
Na competição
da Suíça, em 1954, foi titular num time formado por Castilho; Djalma Santos e
Nilton Santos; Pinheiro, Brandãozinho e Bauer; Julinho Botelho, Didi, Humberto
Tozzi, Índio e Maurinho.
O mês de agosto foi marcado pelas mortes de
Gilmar no dia 24 e De Sordi menos de 24 horas depois. Gilmar dos Santos Neves também
ganhou notoriedade pelo bi da Libertadores e do Mundial Interclubes no biênio
1962/63, pelo Santos.
Quanto ao lateral-direito Nilson de Sordi, que
se sobressaía na marcação, foi castigado pelo Mal de Parkinson e teve falência
múltipla dos órgãos. Aquilo que sempre o intrigou foram acusações de que teria
amarelado na final da Copa do Mundo de 1958, quando ficou de fora do time e da foto
oficial do título mundial brasileiro contra a Suécia, em decorrência de contusão
muscular na fase semifinal contra os franceses. “Levei em conta a temeridade de
entrar em campo machucado numa época em que a Fifa não permitia substituição de
jogador. Caso arriscasse, podia prejudicar o time”, explicou.
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