domingo, 4 de fevereiro de 2024

Rodriguinho troca o gramado pela função de empresário

 Quando a mídia anunciou no último 26 de janeiro que o meia Rodriguinho - que atingiu o auge da fama no Corinthians - havia anunciado o final da carreira de atleta, perguntou-se como alguém talentoso, como ele, na iminência de completar 36 anos de idade, sai de cena? E a evolução da medicina esportiva e preparação física, que permitiram prolongamento das carreiras dos laterais Léo Moura, ex-Grêmio, e Zé Roberto, que parou no Palmeiras, aos 41 e 43 anos, respectivamente?

A última passagem de Rodriguinho foi no Cuiabá, como artilheiro da equipe com 13 gols em 2022, mas caiu no ostracismo na temporada seguinte, tanto que o contrato vencido em abril não foi renovado. Assim, como virou o ano sem clube, decidiu trocar o uniforme de atleta pelo blazer social de quem agencia carreira de boleiros. E parece ter jeito para a nova empreitada, pois mostra facilidade para se comunicar e ganância em negócios supostamente compensadores. Isso ficou claro quando trocou o auge da fama e bom salário no Corinthians em 2018, para receber em dólar no Pyramids, do Egito.

Quando bateu o arrependimento naquele clube, sem receber o acordado, na volta ao Brasil já não repetiu o futebol então mostrado, quando passou a defender Cruzeiro, Bahia e Cuiabá, constratante com a evolução na carreira começada no ABC de Natal (RN) - cidade que nasceu - Bragantino, América Mineiro, primeira passagem pelo Corintians em 2013, Grêmio e Sharjah dos Emirados Árabes.

No regresso ao Timão em 2015, inicialmente o espaço ficou encurtado porque o clube dispunham dos meias Renato Augusto e Jadson, mas quando ambos foram jogar no futebol chinês, foi a vez dele, Rodriguinho, cair no gosto da fiel torcida com dribles em progressão, visão de jogo privilegiada para assistência a parceiros e finalizões com sucesso.

Há momentos na vida que propostas financeiras vantajosas mexem com a cabeça de atletas, e foi assim com Rodriguinho, quando decidiu trocar o estágio ímpar que se encontrava no Corinthians pela Índia, e se deu mal. Como o recomeço na volta ao Brasil não foi como desejava, Rodrigo Eduardo Costa Marinho aposta em recomeço no futebol como empresário de boleiros, na expectativa que a experiência seja tão promissora como nos tempos em que foi aplaudido nos gramados e até cogitado para integrar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

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