domingo, 14 de novembro de 2021

Kanu, o carrasco da seleção olímpica do Brasil

Selecionado da Nigéria caminha a passos largos na fase de eliminatórias do continente africano, visando a conquista de uma das seis vagas destinadas à Copa do Mundo de 2022, no Catar. E qualquer citação sobre aquela seleção é impossível dissociar um dos mais conceituados jogadores do país, caso do atacante Nwankwo Kanu, 1,96m de altura, carrasco da Seleção Brasileira na Olimpíada de 1996 de Atlanta (EUA), pois foi dele o gol decisivo na virada por 4 a 3, na prorrogação, que representou a eliminação da equipe então dirigida pelo treinador Mário Jorge Zagallo.

Além de astro daquele selecionado africano, já era um dos principais destaques da Internazionale de Milão (ITA), pela facilidade de dribles e faro de gols, performance já identificada na Copa do Mundo FIFA Sub-17 de 1993 com a seleção nigeriana, e ratificada na temporada seguinte no Ajax da Holanda, quando marcou 25 gols dos 54 jogos.

Justamente quando premiado como melhor jogador do continente africano em 1996, foi diagnosticado com defeito na artéria aorta, que poderia tê-lo impedido de jogar. Todavia, bem-sucedida cirurgia realizada nos Estados Unidos contrariou previsões iniciais e voltou aos campos meses depois, com posterior repasse de seus direitos econômicos ao Arsenal (ING).

Na ocasião, manifestou gratidão pela graça divina, e em 2000 criou a Kanu Heart Foundation, entidade filantrópica que ajuda crianças africanas com doenças no coração, refletindo em aproximadamente 600 crianças salvas.

Coletânia de títulos foram frequentes no histórico dele na década de 90, como Campeonato Nigeriano, Liga dos Campeões da UEFA, Supercopa da UEFA, Copa Intercontinental, Premier League, Supercopa da Inglaterra, além de ter sido o futebolista africano do ano duas vezes: 1996 e 1999.

Na primeira década deste século, Kanu nem sempre foi titular das equipes europeias que participou, travado por seguidas lesões. Assim, deixou o Portsmouth (ING) em julho de 2012, contrariado pelo clube lhe dever três 3 milhões de euros. Pela Nigéria atuou em três Copas do Mundo: 1998 na França, 2002 na Coreia do Sul e no Japão, e 2010 na África do Sul, quando anunciou despedida daquela camisa branca com detalhes em verde e preto, calção verde e meias brancas.

Em 2015, na Nigéria, Kanu abriu uma agência de modelos de nome de Papilo, seu apelido nos tempos de jogador.



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