A modernidade do futebol exige que atleta se mantenha no explendor do condicionamento físico. Circunstancialmentes alguns se descuidam e isso reflete em brutal queda de rendimento técnico. Exemplo disso foi o centroavante André que apareceu 'voando' no Santos, na geração do também atacante Neymar, com invejável aproveitamento de oportunidades de gols, tanto que na primeira passagem pelo clube, até 2010, o hitórico de 51 partidas foi de 28 gols.
Aí, descuido do cumprimento das atividades implicaram em queda de rendimento físico, os gols rarearam, e aquele explendor inicial de carreira aos poucos começou a se derreter, mesmo com reiteradas oportunidades em grandes clubes brasileiros e do exterior.
André Felipe Ribeiro de Souza, natural do Rio de Janeiro, é o retrato deste perfil com precoce encerramento de carreira, aos 34 anos de idade, anunciado em setembro passado, na segunda passagem pelo Cabofriense (RJ), em derrota para o Olaria por 2 a 0. A primeira vez foi em 2008, ainda nas categorias de base.
O Santos apostou no futebol dele, foi buscá-lo a fim de que concluísse o estágio nos juniores, para rápido acesso ao profissional. À época, se juntou ao também 'promessa' Neymar e atuaram ao lado de atletas como Robinho, Edu Dracena e Paulo Henrique Ganso na conquista do Paulistão de 2010, ocasião que ele ficou na vice-artilharia com 13 gols. E, no apogeu da carreira, ganhou espaço na Seleção Brasileira e despertou interesse do Dínamo de Kiev, da Ucrânia, com venda dos direitos econômicos. Como não repetiu as performances, disputou apenas seis partidas, foi para a reserva, o que provocou transferência ao Bordeaux, da França, onde também não correspondeu. Assim, o Atlético Mineiro optou por repatriá-lo, ao arcar com 20% dos direitos econômicos, em torno de 2,2 milhões de euros.
Aprovado, o Galo mineiro comprou os 80% restantes, mas na sequência o atleta provocou irritação do então treinador Muricy Ramalho devido à precária condição física, o que implicou na transferência ao Vasco da Gama, com sequência de oscilações técnicas em clubes subsequentes, o que gerou o apelido de André 'Balada', por gostar de festas.
Nas andanças, André acusou passagens por Corinthians, Sporting de Portugal, Grêmio, Gaziantep da Turquia, Cuiabá, Torpedo de Moscou, Ponte Preta, America (RJ) e Cabofriense.